sexta-feira, 4 de dezembro de 2015


É com imensa satisfação e alegria que as educadoras Giselle Miotto e Josemari Pereira, com @s bolsistas Camila Longarete e Cássio Fabri finalizaram o ciclo das oito oficinas em cinco escolas públicas do município de Navegantes. 

As últimas oficinas foram dedicadas a pensar e fazer uma mostra para outra turma da escola em que eles pudessem replicar aquilo que aprenderam. Como caminho proposto, a mostra iniciou falando das mudanças do clima e os eventos climáticos extremos que podem atingir a região

                As mudanças do clima e o eventos climáticos 

Educandos da E.E.B. Adelaide Konder confeccionando cartaz. 

Ok! Estes eventos estão ocorrendo, mas de forma posso saber quando eles vão acontecer? A responta que a turma deu foi: Monitorando o tempo e o clima! 

                               Monitorando o tempo e o clima


      E.M. Maria Hostim da Costa (a cima), mostrando para a turma do 8. ano como monitorar o tempo com a estação meteorológica.   Educandos da E.E.B. Adelaide Konder (a baixo).
Mas se ao monitorar o tempo e clima e souber que um destes eventos vai atingir a região que moro,
 o que fazer?

                            O que fazer em caso de emergência?

Grupo da E.M. Maria Hostim da Costa, trazendo um pouco das atitudes que devemos ter em caso de emergência e entregando as cartilhas da Defesa Civil de Navegantes para os colegas. 


E de que forma, posso pensar meu bairro e minha casa e propor medidas adaptativas para estar preparada para estes eventos e fazer da minha cidade e do mundo um local saudável para mim e para as futuras gerações?

  Adaptando minha casa, meu bairro e mudando as minhas atitudes!
Grupo da E.M. Izilda Reiser Mafra esperando colegas chegarem para explicar um pouco sobre adaptação!

Galerinha do E.M. Ilka Muller de Melo, socializando informações do seu bairro e propondo soluções para os problemas que encontraram.


E ainda houve a turma da E.M. Maria Tereza Leal que reinventou a mostra e propôs um jogo ao final, para ver se o pessoal havia aprendido sobre o tema!



Quem participou da brincadeira foi a turma do 2° ano, que após ouvir a explicação dos educandos, tiveram que participar do jogo. As perguntas foram realizadas durantes as oficinas anteriores e se relacionavam com os temas que estávamos trabalhando. Muito criativos, demos o início da brincadeira! A equipe que chegasse ao final primeiro, ficou com uma importante missão...


 Repassar aquilo que aprenderam na mostra e no jogo para outras turmas da escola e distribuir a cartilha da Defesa Civil para os seus colegas!

Ao abordarmos o tema de adaptação as mudanças do clima com a galerinha, não nos restringimos a abordagem conceitual, pois falar de adaptação é falar de mudança de percepção, de olhar, de atitudes. Conseguimos nestas oficinas construir com os alunos a noção de cidadania e das responsabilidades individuais e coletivas que temos que devemos ter se temos como meta a transformação para um mundo mais justo, limpo e solidário. 
Criou-se um laço afetivo com eles, e a demonstração máxima disso foi a festinha de despedida que a turma da E.M. Maria Hostim da Costa preparou para nós!!!

Por este ano é só! Ano que vem tem mais, mas estabelecendo diálogos com outros atores que possam fortalecer a cultura de adaptação para a região! 




















quarta-feira, 28 de outubro de 2015

PROJETO ADAPTAR COMUNIDADES

 
Com a instalação das estações meteorológicas,
 o monitorando do tempo poderá ser feito na própria escola. Agora, o calendário do tempo ganhará informações mais precisas sobre o tempo a partir dos dados que a estação fornecerá. 


Instalação da estação meteorológica na E.E.B. Adelaide Konder, com a ajuda de um dos nossos educandos!!!

Pequena medidas grandes mudanças...




                                            


    Com a intenção de despertar a cultura da percepção de risco e adaptação ás mudanças do clima, o projeto desenvolve a percepção dos educandos em relação às medidas             adaptativas, individuais e                             comunitárias.                   





Sugerindo o convívio  comunitário, participando do planejamento do bairro e cidade, pensando de forma reflexiva quais medidas adaptativas podemos propor para o nosso bairro, nossa casa e no nosso cotidiano para melhor (con)vivermos com os eventos climáticos que acontecem na região. 


terça-feira, 11 de agosto de 2015

Já estamos no mês de agosto e até o momento tivemos 3 encontros com as cinco escolas parceiras do município de Navegantes. Estes encontros foram uma possibilidade de nos aproximarmos e ver  pouco mais de perto como é a realidade dos nossos 150 educandos.

Começando com desenho de suas casas...


Aluna da E.E.B. Adelaide Konder, desenhando a planta baixa de sua casa. 

...podemos entender como eles vivem, o arranjo familiar e fazer uma leitura da vulnerabilidade em que se encontram. 

Indo para o mapeamento de seu bairro...

Aluno da E.M. Maria Tereza Leal fazendo com o seu grupo mapa do seu bairro

... levantamos várias questões importantes: como está o nosso bairro? Qual a condição das ruas em que moramos? Ocorre alagamento, enchente, etc.? Este momento foi muito importante para entendermos a percepção de risco que ele tem, bem como entender a leitura que eles fazem da realidade onde moram. 


Como estamos tratando de percepção de risco, existem várias formas de você trabalhar a cultura para que se entenda as situações de risco e uma delas, na qual iremos trabalhar, é o monitoramento do tempo. Iniciamos esta prática com os educandos da forma como nossos antepassados faziam e como costumamos fazer ainda hoje: observando o céu. 

Alunos da E.M. Izilda Reiser Mafra, observando o céu com a nossa educadora Josemari.

...e depois de observar o céu, registrar no nosso calendário.


 Nas próximas oficinas iremos começar a monitorar o tempo de forma diferente, teremos as cinco estações meteorológicas instaladas nas escolas! 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Primeiro Encontro de pais do ano no Projeto Estrelas do Mar reúne diversas famílias!


 Agentes de saúde participam de Encontro de Pais e responsáveis do Projeto Estrelas do Mar reforçando laços pela segurança social das crianças da comunidade

Educadora Mariela Gonzalez apresenta ações e metodologias do Projeto


Na última segunda-feira,22, aconteceu o Encontro de Pais e Responsáveis pelos educandos  do Projeto Estrelas do Mar no Espaço Arquipélago (sede do Ilhas do Brasil). A partir do fim da tarde começaram a chegar os convidados no Espaço Arquipélado que já estava preparado para receber com muito carinho as famílias atendidas pelo Projeto Estrelas do Mar. Cerca de 30 pessoas, dentre elas a equipe de agentes comunitárias do Posto de Saúde do Pântano do sul e equipe de educadoras do Instituto Ilhas do Brasil, participaram atentamente à reunião que é realizada periodicamente  como parte da atividades do Projeto Estrelas do Mar, servindo como um importante canal de diálogo entre as famílias e educadoras do Projeto , assim como entre a instituição e a comunidade. O encontro é o momento de avaliar as atividades, falar do desenvolvimento das crianças, envolver as famílias com os temas abordados por um planejamento cada vez mais mais participativo, assim como simplesmente de conviver e desfrutar da companhia! 


Hora de avaliar, trocar, refletir em comunidade




As educadoras Elizângela Chagas, filósofa que acompanha as crianças a 6 anos, e Mariela Gonzalez, psicóloga que chegou em 2013 para somar à equipe agregando as oficinas de habilidades sociais, apresentaram os eixos temáticos trabalhados em suas oficinas. Também foram apresentadas as vivências educativas de 2015, com ênfase no convite à participação das famílias nas viagens e passeios. Após um momento para esclarecimentos e sugestões por parte dos pais e responsáveis, a equipe do Posto de Saúde da comunidade trouxe informes sobre o Conselho de Saúde do Pântano do Sul, ressaltando a necessidade de uma maior participação da comunidade neste espaço que atualmente corre risco de se extinguir. O Instituto Ilhas do Brasil abraçou esta campanha em 2014 quando passou a compor o Conselho e sensibilizar as famílias sobre a importância do mesmo. As agentes de saúde trouxeram ainda informações sobre o HPV relacionadas ao período de vacinação da mesma, na oportunidade a comunidade pode tirar dúvidas sobre o tema, evitando a desinformação. O encontro finalizou com a convivência entre pais, crianças e equipe através de um café com muito pinhão, sucos naturais, bolos e amizade!




Adolescentes do Projeto Estrelas do Mar visitam campig do Parque Rio Vermelho e fazem trilha da Costa da Lagoa ao Ratones

A primeira vivência do Projeto Estrelas do Mar teve acampamento, caminhada noturna, tainhada e travessia de barco na Lagoa da Conceição brindados por espetáculos solares e lunares sob a exuberante natureza da Ilhas de Santa Catarina

Jovens Estrelas do Mar: alegria na chegada á praia do moçambique


Praia,trilha e lagoa, fogueira, pôr-do sol, lua cheia, sol nascente...amizade, prazer, trocas, aprendizado, muitas foram as aventuras e emoções da primeira vivência educativa do Projeto Estrelas do Mar da temporada 2015! No dia 05 de Junho, um animado grupo de treze adolescentes, juntamente com três educadoras e coordenadores do Instituto Ilhas do Brasil saiu do Pântano do Sul e rumo ao Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho, espaço agroecológico, socioambiental,  e educativo situado dentro da maior unidade de conservação da Ilha de Santa Catarina. O grupo foi recepcionado pelo agrônomo Pedro Palermo que além de dar as boas-vindas orientou a todos sobre como proceder dentro de um Parque Florestal e também sobre a gestão dos resíduos sólidos gerados na estadia no local.

A atual gestão do Parque prioriza a sustentabilidade e o incentivo a uma vida saudável 


Após montarem suas barracas e equipamentos de acampamento, sob orientação das educadoras, o grupo foi explorar o local, seu ecossistema, fauna, flora e trilha que dá acesso ao mar, onde foram presenteados com um lindo pôr-do-sol outonal em um pic-nic à beira mar.

Os jovens vivenciando a autonomia e o protagonismo na montagem do acampamento

 A programação noturna iniciou com um jantar tradicional ilhéu que teve como prato principal tainhas assadas na brasa preparadas  pelos pais de alguns educandos que estavam presentes e acompanhamentos preparados pelos próprios educandos. Todos comeram juntos na área social do acampamento num momento de muita confraternização e amizade!

Mão na massa na preparação do jantar!

E viva a pesca da tainha, principal característica cultural do Pantusuli



 A programação da noite seguiu com uma roda de conversa à beira da fogueira e caminhada noturna à luz da lua cheia até o mar, com direito a sustos e exploração dos mistérios da mata de araucárias. No dia seguinte, o grupo despertou ainda na madrugada e  quase adormecidos chegaram até a praia para acompanhar o espetáculo do sol nascente que não decepcionou.
Estrelas do mar em busca da lua cheia 
Um dos grandes prazeres da vida é compartilhar o nascer do sol com os amigos


 Com a energia do sol juntaram-se a mais um grupo de expedicionários e saíram para uma atividade de trilha ecológica oferecida pela equipe de educadores ambientais do Camping do Rio Vermelho. A atividade contou com travessia de barco até a Costa da Lagoa da Conceição onde o grupo iniciou a trilha pelo tradicional caminho costa da lagoa-ratones.
Vivenciando o caminho da Costa da Lagoa ao Ratones

 O conteúdo abordado pelos educadores envolveu desde elementos do bioma mata atlântica e bacias geogáficas a relatos históricos da região. Em Ratones foram recebidos pela equipe pedagógica do Sítio Çaracura, espaço de permacultura e educação ambiental, para uma visita e degustação de um almoço natural com produtos do sítio. No retorno do passeio foi hora de desmontar o acampamento e desperdir-se do Parque do Rio Vermelho. Já exaustos de tantas aventuras e emoções, o grupo aproveitou a viagem para trocar sensações ou mesmo descansar.
Caminhadas na mata atlântica em boa companhia
verduras do sítio
Educadora Eli desfrutando do acampamento
limpando o local
Apresentação do Maracatu Arrasta Ilha